Dentro da estrutura de Olinda, antes da República, o município do Paulista era uma vila com duas freguesias: Paratibe e Maranguape.
Atualmente o município possui um grande Parque Industrial, mas precisamente em Paratibe. Além da vocação industrial, o município do Paulista também se destaca pela sua tendência turística.
Seus monumentos, as Igrejas, o Forte de Pau Amarelo e a Casa Grande, despertam a curiosidade e deslumbram os visitantes turistas nacionais e estrangeiros. A orla marítima encanta os visitantes face a beleza da paisagem, com os seus coqueirais, praias de águas mornas e calmas, próprias para um tranqüilo e revigorante banho de mar, passeios de catamarãs e variados esportes náuticos.
É na Praia de Maria Farinha que encontra-se um dos maiores parques aquáticos do Brasil: o Veneza Water Park, movimentando um grande número de turistas, que entusiasmados desfrutam de suas inúmeras atrações.

• 1555 – Duarte Coelho Pereira, donatário da Capitania de Pernambuco, doou a seu cunhado Jerônimo de Albuquerque, Terras da propriedade de Paratibe, território de Olinda.Inauguração do Engenho de Açúcar Paratibe, movido a água, localizado a à margem do Rio Paratibe.
• 1559 – Com a benção do irmão D. Pedro Leitão (2º bispo do Brasil), inaugura também, uma igreja em honras a Stº Antônio, situada em Jardim Paulista próximo ao Rio Paratibe.
• 1656 – Construção e inauguração da Igreja de N. Sª dos Prazeres dos Maranguapes, Matriz da Paróquia do Paulista desde 1710. Sofreu um misterioso incêndio em meados dos anos de 1950.
  Senhora dos Prazeres dos Maranguapes”, mother church of Paulista since 1710. It suffered a mysterious fire in the mid of 1950.
• 1689 – Toda a propriedade, inclusive a de Maranguape, foi vendida a Manoel de Moraes Navarro, chamado de “O Paulista”, por vir de São Paulo. Ele comandava parte das forças governamentais que destruíram o Quilombo dos Palmares, reduto de brancos pobres, negros e índios que sonhavam com a liberdade. A propriedade passou a ser conhecida como “Engenho do Paulista”, dando origem ao atual nome da cidade: Paulista.
• 1710 a 1715 – Foi criada a freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres de Maranguape que passou a integrar as outras freguesias da jurisdição política de Olinda. A chegada da República, em nada modificou a situação político-administrativa de Paulista, que foi conservada Vila integrando a jurisdição de Olinda de quem dependia economicamente.
• Século XIX – Já existia na região várias usinas, inclusive a de Timbó, encostada nas terras pertencentes aos Rodrigues Lima & Cia., cuja propriedade e a pequena fábrica de tecidos de algodão (sacos) foram vendidas ao grande empreendedor sueco, naturalizado brasileiro, Herman Theodor Lundgren.
• 1904 – O fortalecimento político-econômico da Região se dá por volta de 1904, quando a Família Lundgren compra a maior parte das ações de uma fábrica têxtil já existente no local de propriedade de Rodrigues Lima. Isto aliado à ascensão dos membros da família a cargos políticos.
• 1907 – Com a morte de Herman Lundgren, a Companhia de Tecidos Paulista – CTP, passou a ser administrada por seus filhos João Frederico, Alberto e Arthur Lundgren. Depois pelos seus netos, sob a presidência do Sr. Nilson e Carlos Nogueira Lundgren.
• 1912 – Fundação do Cemitério São José.
• 1930 – Foram empreendidas gestões no sentido de dar autonomia ao Município, mas com a revolução isto não foi possível, continuando na sua posição de vila.
• 1935 – Foi assinada a emancipação política de Paulista pela Lei Estadual Nº 11, de 04 de setembro.
• 1963 – Construção da escadaria do Cemitério de São José.
• Década de 70 – O município tornou-se importante na área têxtil – fruto do trabalho inicial de Lundgren.
• Década de 80 – Reforma do muro e fachada do Cemitério de São José.